• A EDUCAÇÃO AO LONGO DE TODA A VIDA BASEIA-SE EM QUATRO PILARES : APRENDER A CONHECER, APRENDER A FAZER, APRENDER A VIVER JUNTOS, APRENDER A SER.
• APRENDER A CONHECER, COMBINANDO UMA CULTURA GERAL, SUFICIENTEMENTE VASTA, COM A POSSIBILIDADE DE TRABALHAR EM PROFUNDIDADE UM PEQUENO NÚMERO DE MATÉRIAS. O QUE TAMBÉM SIGNIFICA: APRENDER A APRENDER, PARA BENEFICIAR-SE DAS OPORTUNIDADES OFERECIDAS PELA EDUCAÇÃO AO LONGO DE TODA A VIDA.
• APRENDER A FAZER, A FIM DE ADQUIRIR, NÃO SOMENTE UMA QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL, MAS DE UMA MANEIRA MAIS AMPLA, COMPETÊNCIAS QUE TORNEM A PESSOA APTA A ENFRENTAR NUMEROSAS SITUAÇÕES E A TRABALHAR EM EQUIPE.
• APRENDER A VIVER JUNTOS DESENVOLVENDO A COMPREENSÃO DO OUTRO E A PERCEPÇÃO DAS INTERDEPENDÊNCIAS – REALIZAR PROJETOS COMUNS E PREPARAR –SE PARA GERIR CONFLITOS – NO RESPEITO PELOS VALORES DO PLURALISMO, DA COMPREENSÃO MÚTUA E DA PAZ.
• APRENDER A SER, PARA MELHOR DESENVOLVER A SUA PERSONALIDADE E ESTAR À ALTURA DE AGIR COM CADA VEZ MAIOR CAPACIDADE DE AUTONOMIA, DE DISCERNIMENTO E DE RESPONSABILIDADE PESSOAL. PARA ISSO, NÃO NEGLIGENCIAR NA EDUCAÇÃO AS POTENCIALIDADES DE CADA INDIVÍDUO: MEMÓRIA, RACIOCÍNIO, SENTIDO ESTÉTICO, CAPACIDADES FÍSICAS PARA COMUNICAR-SE.
• NUMA ALTURA EM QUE OS SITEMAS EDUCATIVOS FORMAIS TENDEM A PRIVILEGIAR O ACESSO, EM DETRIMENTODE OUTRAS FORMAS DE APRENDIZAGEM, IMPORTA CONCEBER A EDUCAÇÃO COMO UM TODO. ESTA PERSPECTIVIVA DEVE, NO FUTURO, INSPIRAR E ORIENTAR AS REFORMAS EDUCATIVAS, TANTO EM NÍVEL DA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS COMO DA DEFINIÇÃO DE NOVAS POLÍTICAS PEDAGÓGICAS.
EDUCAÇÃO – UM TESOURO A DESCOBRIR – JACQUES DELORS
UNESCO –EDUCAÇÃO PARA O SÉCULO XXI
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Avaliação do semestre
Primeiramente, falando de mim. Neste semestre conseguí atingir objetivos que planejei: deixar meu blog em dia, bem comentado, com minhas idéias e opiniões mais claras, participei mais das aulas e conseguí também comentar os blogs dos meu colegas. Me sentí mais estimulada neste semestre, pois para mim as atividades e trabalhos foram mais significativos. Gostei muito dos três passos: análise do site e plano de aula. A sala em geral conseguiu atingir os objetivos do trabalho e os grupos fizeram apresentações e planos excelentes. Com relação ao trabalho do meu grupo: site plenarinho, achei que nos superamos, tanto na apresentação quanto na elaboração do trabalho escrito. Nos dedicamos e conseguimos elaborar um plano de aula muito bom, relacionando teoria que aprendemos nas aulas com a professora katya com a prática. Fiquei orgulhosa, pois os colegas de sala também gostaram e elogiaram.
Outro ponto que gostei muito foi da roda de conversa que fizemos para falarmos e comentarmos sobre os trabalhos, as críticas foram bem recebidas pelos grupos, que por sua vez tiveram a oportunidade de esclarecer questões que não ficaram claras nas apresentações. Parabéns aos alunos pelo esforço e parabéns para a professora que nos auxiliou, mediou e nos ensinou coisas que jamais esqueceremos, como por exemplo o diálogo, o valor do trabalho em grupo e a busca de conhecimentos com autonomia. Acho que se em todas as faculdades tivessem professores comprometidos como a nossa a educação estaria bem melhor e os futuros professores seriam mais capazes!
Obrigada professora, já estou com saudade das suas aulas, beijos!
Outro ponto que gostei muito foi da roda de conversa que fizemos para falarmos e comentarmos sobre os trabalhos, as críticas foram bem recebidas pelos grupos, que por sua vez tiveram a oportunidade de esclarecer questões que não ficaram claras nas apresentações. Parabéns aos alunos pelo esforço e parabéns para a professora que nos auxiliou, mediou e nos ensinou coisas que jamais esqueceremos, como por exemplo o diálogo, o valor do trabalho em grupo e a busca de conhecimentos com autonomia. Acho que se em todas as faculdades tivessem professores comprometidos como a nossa a educação estaria bem melhor e os futuros professores seriam mais capazes!
Obrigada professora, já estou com saudade das suas aulas, beijos!
Apresentação dos grupos: 1, 3 e 4
O grupo 1, meu grupo, apresentou plano de aula baseado no site plenarinho. O grupo 3 seguiu a apresentação focando o site smart kids e o grupo 4 apresentou plano do site brincando na rede. Achei as apresentações muito boas, sendo os sites em geral muito interessantes e ricos, possibilitando assim a realização de trabalhos bem fundamentados.
A idéia da professora em fazer uma roda para que discutíssemos após as apresentações dos grupos foi muito boa, pois nos deu a oportunidade de comentarmos sobre os trabalhos desenvolvidos de cada grupo. O que possibilitou uma análise mais aprofundada dos trabalhos, bem como estimulou a participação e opinião de todos. Isso é muito importante pois nos fez refletir sobre a metodologia, as estratégias e elaboração dos planos de aula.
A idéia da professora em fazer uma roda para que discutíssemos após as apresentações dos grupos foi muito boa, pois nos deu a oportunidade de comentarmos sobre os trabalhos desenvolvidos de cada grupo. O que possibilitou uma análise mais aprofundada dos trabalhos, bem como estimulou a participação e opinião de todos. Isso é muito importante pois nos fez refletir sobre a metodologia, as estratégias e elaboração dos planos de aula.
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
Apresentação dos grupos: 5,8 e 6.
O grupo 5 apresentou um plano de aula focando a aprendizagem dos planetas para 3ª e 4ª séries. E fizeram a análise do pequeno cientista, dentro do site: http://www.on.br.
O grupo 8 analisou o site: http://www.alzirazumira.com.br. O plano de aula foi focado em a criança aprender como escrever uma carta.
O grupo 6 fez a análise do jogo sin city.
O grupo 8 analisou o site: http://www.alzirazumira.com.br. O plano de aula foi focado em a criança aprender como escrever uma carta.
O grupo 6 fez a análise do jogo sin city.
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
Sobre a avaliação escrita!

Gosto das avaliações que a profª elabora porque nos permite fazer ligação da teoria que aprendemos em sala de aula com as práticas vividas por profissionais que realizam trabalhos com comprometimento e por isso dão certo. Essa comparação que fazemos na avaliação amplia mais ainda o nosso olhar crítico sobre as práticas que nos cercam.
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
Dia 17/10/08
Hoje, começamos a manhã com explicações da professora sobre os trabalhos do site que serão realizados. Em seguida, apreciamos apresentações de alguns blogs: da Patrícia, da Valdete e da Cristina. Adorei saber pelo blog da Cristina o porque do dia 15 de outubro ser dia dos professores e também gostei muito do artigo da nova escola postado.
Assistimos a um vídeo muito lindo em homenagem ao dia do professor, passado pelo grupo da Patrícia.
Visitamos também o blog da Aline, que postou sobre a palestra: Aprendizagem Significativa e Mapas Conceituais. Ela explicou sobre os mapas que o professor-palestrante trabalha com seus alunos do Ensino Médio. Por meio do dos mapas, o professor conhece melhor seus alunos, suas aprendizagens, além de permitir que seus alunos também se conheçam melhor. Achei muito interessante.
O vídeo que a Aline passou, nos faz refletir sobre como podemos achar que um aluno não pode aprender julgando-o apenas pela aparência ou momento difícil enfrentado. Muitas vezes os alunos têm muito mais para ensinar do que para aprender.
Adorei os comentários de todas as colegas!
A professora comentou sobre o exercício que fizemos do artigo da revista Nova Escola e artigo de Juana Maria Sancho.
Assistimos a um vídeo muito lindo em homenagem ao dia do professor, passado pelo grupo da Patrícia.
Visitamos também o blog da Aline, que postou sobre a palestra: Aprendizagem Significativa e Mapas Conceituais. Ela explicou sobre os mapas que o professor-palestrante trabalha com seus alunos do Ensino Médio. Por meio do dos mapas, o professor conhece melhor seus alunos, suas aprendizagens, além de permitir que seus alunos também se conheçam melhor. Achei muito interessante.
O vídeo que a Aline passou, nos faz refletir sobre como podemos achar que um aluno não pode aprender julgando-o apenas pela aparência ou momento difícil enfrentado. Muitas vezes os alunos têm muito mais para ensinar do que para aprender.
Adorei os comentários de todas as colegas!
A professora comentou sobre o exercício que fizemos do artigo da revista Nova Escola e artigo de Juana Maria Sancho.
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Para refletir!
ESCUTATÓRIA
Rubem Alves
Sempre vejo anunciados cursos de oratória. Nunca vi anunciado curso de escutatória.Todo mundo quer aprender a falar, ninguém quer aprender a ouvir.Pensei em oferecer um curso de escutatória, mas acho que ninguém vai se matricular.Escutar é complicado e sutil.Diz Alberto Caeiro que "não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores. É preciso também não ter filosofia nenhuma".
Filosofia é um monte de idéias, dentro da cabeça, sobre como são as coisas. Para se ver, é preciso que a cabeça esteja vazia.Parafraseio o Alberto Caeiro:"Não é bastante ter ouvidos para ouvir o que é dito; é preciso também que haja silêncio dentro da alma".Daí a dificuldade: a gente não agüenta ouvir o que o outro diz sem logo dar um palpite melhor, sem misturar o que ele diz com aquilo que a gente tem a dizer. Como se aquilo que ele diz não fosse digno de descansada consideração e precisasse ser complementado por aquilo que a gente tem a dizer, que é muito melhor.
Nossa incapacidade de ouvir é a manifestação mais constante e sutil de nossa arrogância e vaidade: no fundo, somos os mais bonitos...
Tenho um velho amigo, Jovelino, que se mudou para os Estados Unidos estimulado pela revolução de 64.Contou-me de sua experiência com os índios: reunidos os participantes, ninguém fala. Há um longo, longo silêncio.(Os pianistas, antes de iniciar o concerto, diante do piano, ficam assentados em silêncio, [...]. Abrindo vazios de silêncio. Expulsando todas as idéias estranhas.).Todos em silêncio, à espera do pensamento essencial. Aí, de repente, alguém fala. Curto. Todos ouvem. Terminada a fala, novo silêncio.Falar logo em seguida seria um grande desrespeito, pois o outro falou os seus pensamentos, pensamentos que ele julgava essenciais.São-me estranhos. É preciso tempo para entender o que o outro falou.Se eu falar logo a seguir, são duas as possibilidades.
Primeira: "Fiquei em silêncio só por delicadeza. Na verdade, não ouvi o que você falou. Enquanto você falava, eu pensava nas coisas que iria falar quando você terminasse sua (tola) fala. Falo como se você não tivesse falado".
Segunda: "Ouvi o que você falou. Mas isso que você falou como novidade eu já pensei há muito tempo. É coisa velha para mim. Tanto que nem preciso pensar sobre o que você falou".Em ambos os casos, estou chamando o outro de tolo. O que é pior que uma bofetada.O longo silêncio quer dizer: "Estou ponderando cuidadosamente tudo aquilo que você falou". E assim vai a reunião.
Não basta o silêncio de fora. É preciso silêncio dentro. Ausência de pensamentos.E aí, quando se faz o silêncio dentro, a gente começa a ouvir coisas que não ouvia.
Eu comecei a ouvir.
Fernando Pessoa conhecia a experiência, e se referia a algo que se ouve nos interstícios das palavras, no lugar onde não há palavras.A música acontece no silêncio. A alma é uma catedral submersa. No fundo do mar - quem faz mergulho sabe - a boca fica fechada. Somos todos olhos e ouvidos. Aí, livres dos ruídos do falatório e dos saberes da filosofia, ouvimos a melodia que não havia, que de tão linda nos faz chorar.
Para mim, Deus é isto: a beleza que se ouve no silêncio. Daí a importância de saber ouvir os outros: a beleza mora lá também.Comunhão é quando a beleza do outro e a beleza da gente se juntam num contraponto.
Rubem Alves
Sempre vejo anunciados cursos de oratória. Nunca vi anunciado curso de escutatória.Todo mundo quer aprender a falar, ninguém quer aprender a ouvir.Pensei em oferecer um curso de escutatória, mas acho que ninguém vai se matricular.Escutar é complicado e sutil.Diz Alberto Caeiro que "não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores. É preciso também não ter filosofia nenhuma".
Filosofia é um monte de idéias, dentro da cabeça, sobre como são as coisas. Para se ver, é preciso que a cabeça esteja vazia.Parafraseio o Alberto Caeiro:"Não é bastante ter ouvidos para ouvir o que é dito; é preciso também que haja silêncio dentro da alma".Daí a dificuldade: a gente não agüenta ouvir o que o outro diz sem logo dar um palpite melhor, sem misturar o que ele diz com aquilo que a gente tem a dizer. Como se aquilo que ele diz não fosse digno de descansada consideração e precisasse ser complementado por aquilo que a gente tem a dizer, que é muito melhor.
Nossa incapacidade de ouvir é a manifestação mais constante e sutil de nossa arrogância e vaidade: no fundo, somos os mais bonitos...
Tenho um velho amigo, Jovelino, que se mudou para os Estados Unidos estimulado pela revolução de 64.Contou-me de sua experiência com os índios: reunidos os participantes, ninguém fala. Há um longo, longo silêncio.(Os pianistas, antes de iniciar o concerto, diante do piano, ficam assentados em silêncio, [...]. Abrindo vazios de silêncio. Expulsando todas as idéias estranhas.).Todos em silêncio, à espera do pensamento essencial. Aí, de repente, alguém fala. Curto. Todos ouvem. Terminada a fala, novo silêncio.Falar logo em seguida seria um grande desrespeito, pois o outro falou os seus pensamentos, pensamentos que ele julgava essenciais.São-me estranhos. É preciso tempo para entender o que o outro falou.Se eu falar logo a seguir, são duas as possibilidades.
Primeira: "Fiquei em silêncio só por delicadeza. Na verdade, não ouvi o que você falou. Enquanto você falava, eu pensava nas coisas que iria falar quando você terminasse sua (tola) fala. Falo como se você não tivesse falado".
Segunda: "Ouvi o que você falou. Mas isso que você falou como novidade eu já pensei há muito tempo. É coisa velha para mim. Tanto que nem preciso pensar sobre o que você falou".Em ambos os casos, estou chamando o outro de tolo. O que é pior que uma bofetada.O longo silêncio quer dizer: "Estou ponderando cuidadosamente tudo aquilo que você falou". E assim vai a reunião.
Não basta o silêncio de fora. É preciso silêncio dentro. Ausência de pensamentos.E aí, quando se faz o silêncio dentro, a gente começa a ouvir coisas que não ouvia.
Eu comecei a ouvir.
Fernando Pessoa conhecia a experiência, e se referia a algo que se ouve nos interstícios das palavras, no lugar onde não há palavras.A música acontece no silêncio. A alma é uma catedral submersa. No fundo do mar - quem faz mergulho sabe - a boca fica fechada. Somos todos olhos e ouvidos. Aí, livres dos ruídos do falatório e dos saberes da filosofia, ouvimos a melodia que não havia, que de tão linda nos faz chorar.
Para mim, Deus é isto: a beleza que se ouve no silêncio. Daí a importância de saber ouvir os outros: a beleza mora lá também.Comunhão é quando a beleza do outro e a beleza da gente se juntam num contraponto.
Assinar:
Postagens (Atom)